Análise do Mercado Lácteo - Importação e Exportação - Fevereiro de 2025
- rgmilk
- 21 de mar.
- 2 min de leitura
Visão Geral
Os relatórios de importação e exportação de produtos lácteos referentes a fevereiro de 2025 indicam um mercado com volumes consideráveis, mantendo a tendência de altos níveis de compras internacionais e baixo crescimento das exportações. Enquanto a Argentina e o Uruguai continuam como principais fornecedores do Brasil, os envios de lácteos para o exterior seguem limitados, com os produtos brasileiros ganhando espaço principalmente em mercados como Chile e China.
Importação de Lácteos
1. Volume Total de Importação
O Brasil importou aproximadamente 26,09 milhões de kg líquidos em fevereiro de 2025, mantendo-se entre os volumes mais altos registrados no último ano.
Os principais produtos importados foram leite em pó integral, soro de leite e queijos, evidenciando a necessidade da indústria nacional em suprir a demanda interna.
2. Principais Fornecedores
A Argentina segue liderando como principal fornecedor de lácteos ao Brasil, com mais de 13,36 milhões de kg enviados.
O Uruguai ocupa a segunda posição com 8,43 milhões de kg.
Outros países, como Chile, Estados Unidos e Europa, continuam fornecendo produtos em menores volumes.
3. Valor das Importações
O leite em pó, principal produto importado, registrou os maiores valores por tonelada FOB.
Exportação de Lácteos
1. Volume Total de Exportação
O Brasil exportou aproximadamente 3,52 milhões de kg líquidos em fevereiro de 2025.
O volume segue abaixo do ideal para um equilíbrio comercial, mostrando que a competitividade do Brasil no mercado externo ainda é limitada.
2. Destinos das Exportações
Os principais destinos dos lácteos brasileiros foram Chile, China e Uruguai.
O soro de leite e os queijos continuam sendo os principais produtos enviados para o exterior.
3. Valor das Exportações
O mercado externo segue exigente, e a precificação dos produtos brasileiros ainda não é suficientemente competitiva para ampliar o volume de vendas.
Conclusão e Perspectivas
O Brasil segue altamente dependente da importação de lácteos para atender a demanda interna, principalmente de leite em pó e queijos. O aumento nos custos dos produtos importados e a estabilidade cambial sugerem que os preços dos derivados lácteos no mercado interno devem continuar elevados nos próximos meses.
Por outro lado, as exportações brasileiras continuam com volumes baixos, reforçando a necessidade de estratégias para tornar os produtos nacionais mais competitivos no mercado internacional. A dependência do Mercosul para suprir o consumo interno também exige um monitoramento constante das condições de produção nesses países.
Para os próximos meses, a tendência é de manutenção nos volumes importados, enquanto as exportações seguem restritas pela falta de competitividade. O setor deve acompanhar de perto os custos de produção, taxas de câmbio e oportunidades comerciais para buscar um maior equilíbrio na balança láctea nacional.
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