O mercado lácteo brasileiro segue em um cenário de estabilidade, mas com sinais claros de aumento nos preços para os próximos dias. A oferta de leite para os proximos meses é de reduzir, enquanto os custos dos produtos importados continuam elevados, criando um ambiente de pressão de alta para os derivados lácteos.
Cenário Nacional: Estabilidade nos preços
Os preços do leite e seus derivados seguem estaveis devido à menor disponibilidade da matéria-prima e ao impacto dos custos dos produtos importados.
Muçarela: Embora as negociações estejam fluindo normalmente, algumas empresas precisaram reduzir preços para efetivar vendas. No entanto, a baixa oferta de leite pode reverter esse movimento e impulsionar os preços para cima.
Produção Regional: A produção no Sul, que até então estava estável, tende a cair nas próximas semanas. No Centro e Nordeste, a oferta segue elevada devido às boas condições climáticas.
Leite UHT: Com preços estabilizados, o produto pode sofrer aumento nas próximas semanas devido à aproximação da entressafra.
Leite em Pó: Sem variações expressivas no mercado nacional, os preços seguem estáveis e as negociações fluem sem grandes alterações.
Mercado do Mercosul e Internacional
Demanda: A procura por queijos importados permanece estabilizada, mas os preços altos dificultam as importações.
Oferta Reduzida na Argentina e Uruguai: Com a menor disponibilidade de leite nestes países, os custos pagos aos produtores aumentam, tornando as exportações para o Brasil menos competitivas.
Leite em Pó: No cenário internacional, a disponibilidade está reduzida, o que pode levar a um aumento a estabilização de preços nos próximos meses.
Impacto Cambial: O câmbio estável não favorece a importação, mantendo os preços dos lácteos importados elevados.
O Que Esperar para as Próximas Semanas?
O mercado lácteo segue pressionado pela baixa oferta e aumento dos custos dos importados. O leite UHT e a muçarela são os produtos com maior potencial de valorização a curto prazo, especialmente com a chegada da entressafra.
Os preços devem permanecer firmes em fevereiro e março, exigindo atenção dos produtores e indústrias para a movimentação do mercado. Monitorar as oscilações cambiais e os impactos da oferta será essencial para definir estratégias de precificação e compra.
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