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📉 Pressão no mercado lácteo: saiba por que os preços podem recuar nas próximas semanas

  • rgmilk
  • há 4 dias
  • 4 min de leitura


🧀 Muçarela — Oferta do Sul ainda pesa; spot em queda e mais correções à vista


Na 2ª/3ª semana de agosto, novo recuo foi necessário para fechar vendas. O gatilho segue sendo a alta oferta no Sul somada a cenário macro desfavorável e consumo retraído; o spot mostra muita disponibilidade e a demanda não acompanha — preços cedem. A oferta no Sul deve aumentar ainda mais em agosto, elevando estoques e abrindo espaço para novas correções até a 2ª quinzena de setembro. No Mercosul, a demanda dos importadores brasileiros está “estabilizada”, mas com vários pequenos recuos de preço; a queda no preço do leite ao produtor torna o pó nacional mais competitivo, o que tira viabilidade do importado, mesmo com o dólar um pouco mais baixo na última semana. No internacional, a muçarela registrou queda com demanda um pouco retraída.


Formação de preço (agora):

  • Oferta doméstica alta (Sul) → estoques altos → pressão baixista no atacado.

  • Spot em queda → vendedores cedem para girar.

  • Paridade de importação: dólar menor reduz custo, mas nacional segue mais competitivo; importado não viável no momento.

Projeção (2–4 semanas):

  • Viés de baixa: sem reação do consumo e com a safra do Sul avançando, é provável nova rodada de ajustes até meados/final de setembro.



🥄 Leite em Pó — Integral cede; desnatado sustentado por restrição de desnate


O integral teve semana de redução para destravar negócios: compradores aumentaram a busca por volumes, mas em patamar oportunista, pressionando preço num ambiente de grande oferta. O nacional mantém grande vantagem de preço frente ao importado; Argentina e Uruguai vêm reduzindo gradualmente e tendem a seguir caindo até setembro, porém o Brasil fica “mais de lado” nas tratativas; dólar mais estável/baixo barateia a importação, ainda sem vantagem econômica clara no BR.


Para o desnatado, o relatório indica que o LPD importado está favorecido: a dificuldade de venda da matéria gorda no Brasil desincentiva o desnate, limitando a oferta de LPD nacional — isso sustenta preços do desnatado apesar da frouxidão do integral.

Formação de preço (agora):

  • LPI: oferta alta + compra oportunista → pressão de baixa; nacional ainda com vantagem sobre o importado.

  • LPD: desnate pouco atrativo → oferta restrita → suporte aos preços do desnatado; importado com melhor janela.

  • Mercosul: redução gradual (AR/UY) deve continuar até setembro.

Projeção (2–4 semanas):

  • Integral: tende a ceder mais um pouco; pode estabilizar ao fim de agosto/início de setembro se “time de compra” firmar contratos.

  • Desnatado: estável/firme no curto prazo; risco de queda só se a indústria voltar a desnatar (alívio na gordura) e ampliar a oferta.




🥛 Leite UHT — Estabilidade aparente, mas com viés de queda



Na 3ª semana de agosto, o UHT ficou mais fraco: alta oferta + pouca demanda levaram vendedores a recuar preços para dar fluxo. O cenário base para as próximas semanas é de estabilidade com maior tendência de queda. A produção sobe no Sul, cai no Centro e estabiliza no Nordeste. O spot já vinha sinalizando recuo; e o preço ao produtor deve ter reduções (leite de agosto pago em setembro).



Formação de preço (agora):

  • Disponibilidade de leite cru↑ (Sul) + consumo morno → descontos táticos para evitar estoque.

  • Spot em queda → reforça a pressão sobre o UHT.

Projeção (2–3 semanas):

  • Estável/leve baixa; ajustes marginais (ordem de R$ 0,10–0,20/L) são plausíveis se a oferta seguir à frente da demanda.



🔎 Capacidade de pagamento ao produtor (sinal setorial)

Os painéis de capacidade de pagamento indicam que, apesar de alguma resiliência em partes do mix, a pressão recente em muçarela e UHT tende a apertar margens no curto prazo caso a oferta siga elevada — condição que pode reverberar no preço ao produtor (queda) e no spot. São estimativas médias e variam por mix, volume e qualidade do leite.




✅ Painel Resumo Estratégico — 22/08/2025

Produto

Situação (BR – linha verde)

Risco imediato

Tendência (próx. 2–4 sem.)

Muçarela

Recuos para girar; spot com oferta alta

Estoques altos no Sul

Baixa se consumo não reage; correções até 2ª quinzena/set.

Leite em Pó Integral

Semana de redução; nacional mais competitivo que o importado

Compra oportunista + oferta alta

Cede mais; pode estabilizar se “time de compra” fechar contratos.

Leite em Pó Desnatado

Sustentado por restrição de desnate, venda matéria gorda do leite travada

Se melhorar a venda de matéria gorda do leite, oferta de LPD pode melhorar

Estável/firme; risco de queda só com aumento de desnate, ou maior importação

Leite UHT

Pequenos recuos por oferta > demanda

Safra do Sul + spot em queda

Estável/leve baixa (−R$0,10 a −R$0,20/L).

🎯 Recomendações táticas (curto prazo)

  • Queijos (muçarela): calibrar produção/estoques; contratos de curto prazo com gatilho de revisão quinzenal; priorizar canais de maior giro.

  • leite em pó (LPI/LPD): no integral, aproveitar janelas de compra quando surgirem fundos semanais; monitorar paridade vs Mercosul com dólar mais baixo. No desnatado, preservar prêmio enquanto o desnate continuar desincentivado.

  • UHT: manter estoque baixo, aceitar ajustes táticos para dar fluxo; acompanhar spot e pagamento ao produtor como guias de risco.


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